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A importância do manejo de doenças na cultura da soja


A cultura da soja se constitui hoje como a mais importante da agricultura brasileira, com uma área cultivada próxima a 35,8 milhões de hectares na safra 2018/19, representando 57% da área destinada a produção de grãos no país.


Dentre os vários limitantes de se atingir o potencial máximo de produtividade da cultura da soja estão as doenças. No Brasil, já foram identificadas mais de 40, causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus (Embrapa Soja, 2013).


Anteriormente à safra 2001/02, o sojicultor realizava, em geral, uma a duas aplicações de fungicidas para controle de doenças foliares, as quais consistiam principalmente de oídio e DFCs (doenças de final de ciclo). No entanto, em maio de 2001 foi detectada pela primeira vez a ocorrência de ferrugem asiática da soja no Brasil (Jaccoud Filho et al., 2001 e Yorinori, 2001), o que alterou drasticamente o manejo de doenças na cultura da soja no território brasileiro.


Desde o surgimento dessa doença no Brasil muitas safras se passaram e o panorama de controle de doenças da soja sofreu mudanças drásticas, pois dentre vários fatores tivemos:


  • Surgimento de populações de ferrugem da soja resistentes a determinados mecanismos de ação.

  • O Mofo Branco passou à ser uma doença importante, principalmente, nas regiões de clima mais ameno.


  • As DFCs se tornaram novamente importantes, sendo também necessário e determinante o seu controle efetivo.


Em função destas mudanças no contexto de doenças da soja no Brasil, se faz necessário que o agricultor adote várias medidas a fim de evitar prejuízos com a incidência de doenças na lavoura.


Um fator hoje de fundamental importância é a associação de Fungicidas Sítio Específicos com Fungicidas Multissítios. O uso de fungicidas multissítios (uma das medidas antirresistência) se mostra atualmente mais do que essencial. A associação de um fungicida multissítio com fungicidas sítio específicos traz maior segurança no resultado final de controle de ferrugem asiática e outras doenças. Com o cenário atual de resistência e a dificuldade de se prever qual será a resposta de cada fungicida sítio específico nas safras seguintes, o uso de fungicidas multissítios ajudam a garantir patamares mais altos de controle, garantindo a manutenção de altas produtividades.


A Agro Hara tem em seu portfólio fungicidas multissítios à base de Mancozebe, Clorotalonil, ou Oxicloreto de Cobre. Consulte nossos Consultores e faça um bom planejamento de controle de doenças na lavoura de soja.


As estratégias antirresistência devem ser adotadas por todos os sojicultores a fim de garantirmos longevidade às moléculas/produtos hoje disponíveis e também assegurar um efetivo controle das doenças, inclusive de populações de fungo resistentes.


Consulte mais informações da Embrapa sobre o controle da ferrugem da soja e estratégias anti-resistência: http://acacia.cnpso.embrapa.br:8080/cferrugem_files/1290797299/folder_consorcio.pdf


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